sexta-feira, 23 de abril de 2010

Teoria Geral da Administração


O Indivíduo e as Organizações
Na atualidade para se administrar uma organização de sucesso é preciso desenvolver estratégias, coordenar recursos, direções e controles capazes de fazer com que a organização alcance seus objetivos, atendendo as exigências do mercado e principalmente compensando e motivando as pessoas, pois são elas as responsáveis pelo sucesso almejado.
No princípio a Administração Científica vê o homem como um ser econômico, mostrando que ele é dotado de uma racionalidade capaz de escolher e buscar para si as melhores alternativas e resultados a partir de suas decisões, principalmente em termos de lucros, por conta dessas idéias vieram as críticas que apontavam que essa análise só poderia ser prevista na teoria e não na prática. Uma das idéias da Administração Científica defendida por Taylor de que só existia uma única maneira certa de realizar um trabalho, essa condição levava a total desumanização do homem podendo chegar a atingir a organização, pois esse método único de trabalho a longo prazo não aumentaria a produtividade, baseado nessas informações a Escola de Relações Humanas sugeriu a mudança de um homem econômico para homem social, em que apresentava o indivíduo como um ser que não poderia ser reduzido a trabalhar de maneira mecânica sem levar em consideração as suas necessidades de segurança, afeto, auto-realização e aprovação social, objetivando que a organização tocasse sua estrutura de maneira informal.
O Movimento Behaviorista propõe sobre os enfoques da Administração Cientifica e da Escola de Relações humanas, estudos sobre o comportamento administrativo até quaisquer procedimentos organizacionais, sejam de origem individual, grupal ou formal, destacando o indivíduo cujo comportamento é racional apenas com relação a um determinado objeto específico.
Quando se refere a uma organização estamos falando de uma empresa que é constituída legalmente na qual são determinados o seu funcionamento e o relacionamento que pode ser individual, ou formada por um grupo de determinadas pessoas, uma das características mais marcantes na Teoria Estruturalista é que o homem depende das organizações durante todo o seu ciclo de vida. Essa característica traça perfis vistos nas organizações da atualidade, tais como: a cooperação, que é atribuída quando existe a real vontade de alcançar objetivos que são a satisfação total do cliente, o lucro na comercialização e a remuneração do material humano, a flexibilidade, que permite a transformação imediata das idéias ao decorrer das necessidades organizacionais.
Assim a Teoria Clássica vê o homem como “homo economicus” já a Teoria da Relações Humanas estuda o comportamento do indivíduo no trabalho que é determinado pelo grupo a que pertence. No trabalho o indivíduo tem necessidades de se sentir integrado, logo age de acordo com determinadas regras e normas estabelecidas por esse grupo, e os behavioristas de orientação positivista trabalham com o princípio de que a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.
Surge um novo conceito de organização e um novo conceito de homem: o homem organizacional. Os autores estruturalista procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista inaugura os estudos acerca dos ambientes dentro do conceito de que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente.
Até agora, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Quando se inclui o ambiente na estrutura sistêmica, deve-se observar o papel do principal agente do sistema: o gestor. Segundo essa teoria, a empresa é vista como um sistema organizador e transformador de inputs trazidos do ambiente em outputs para o mesmo ambiente. (AIROLDI et al., 1989, p. 73).
A empresa por este enfoque é, à semelhança de um ser vivo, um sistema que quanto mais se torna complexo, mais autonomia ganha em relação à sua própria auto-organização. Dentro desta concepção, a personalidade jurídica da empresa representa algo mais que a união de pessoas físicas em sociedade, representa o próprio sistema.
A teoria Neoclássica, como sua denominação indica, tem origem no Enfoque Clássico. A nova teoria reafirma o postulado clássico, indicando que Taylor e Fayol nunca estiveram fora de moda. Difere, apenas, quanto à coerência de suas colocações; no passado a proposta era homogênea quanto à linha de pensamento, enquanto que agora o novo enfoque adota uma linha mais heterogênea, ou seja, mescla a formalidade e a rigidez com uma postura mais liberal e humanista.

Ampliando a gestão

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Venho através desse blog, passar os conteúdos e trabalhos aprendidos na Faculdade Castro Alves.

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