segunda-feira, 31 de maio de 2010

Humanidades








A importância do conhecimento humanístico para a carreira do administrador




Em um englobamento geral com a sociedade, o conhecimento e o saber estão voltados a equipes e não mais a um indivíduo, se concentrando em áreas. Segundo Morin (2002 apud BUSS e Reimert, 2009), a universidade regenera e emprega valores morais aos indivíduos, ajudando no crescimento econômico. Porém, atualmente, não podemos afirmar essa idéia, as universidades tem se caracterizado em formar apenas técnicos profissionais, se afastando pela busca da verdade. As universidades precisam buscar o crescimento do individuo como pessoa em relacionamentos grupais.

Os cursos superiores, em destaque o de administração, precisam de um novo enfoque, pois as suas disciplinas estão voltadas para conteúdos técnicos e de formação profissionalizante e os currículos podem não responder as expectativas no que dizem respeito objetivos sociais, estes cursos visam apenas preencher o mercado de trabalho.

O humanismo por seu intelectual, fez com que o homem alcançasse conhecimento a partir de uma visão privilegiada, quando ele pode separar-se da grande ordem do mundo. A importância do conhecimento humanístico para a carreira do administrador é fundamental, pois alem de gerenciar empresas cabe ao administrador trabalhar sempre pensada no futuro e nas necessidades do indivíduo, tendo condições de atender da melhor e mais eficiente forma possível. A visão generalista e tecnicista encontrada hoje nas universidades formam profissionais com uma visão superficial na área de administração, se faz necessário que o profissional em administração tenha uma boa formação pois a ele cabe ser o mediador de tomada de decisões o que o torna com um diferencial na linha de frente da organização, portanto é preciso transformar estrutura de cursos de administração vista em nosso cotidiano que possa deixar de afastar o indivíduo da real finalidade da formação acadêmica que é a busca pelo saber e a verdade, porém o tecnicismo, o profissionalismo a departamentalização podem ser considerados como objetivos secundários, pois precisam estar juntos para que haja um ciclo de aprendizagem. Buss e Reinert (2009) consideram que essa especialização causa problemas sociais, deixando que o indivíduo se comporte em todas as situações de forma petulante no assunto. O indivíduo se limita no mercado de trabalho, é preparado apenas para a formação profissional sem ter uma formação ética e centrada no exercício cabível, acrescentando a um perfil ideal ao profissional, suprindo as necessidades que hoje as organizações necessitam como a comunicação oral, escrita, relacionamento de interatividade e criatividade, um profissional capaz de interagir, ganha espaço significativo no mercado econômico tendo conhecimento em várias áreas, sendo versátil e se adaptando as mudanças.

O administrador necessita ter um perfil profissional cujo deverá conter conhecimento e habilidade das modernas técnicas de administração, com uma visão sistêmica das organizações, conhecimento humanístico baseando nas modernas teorias das ciências sociais e da psicologia desenvolvendo habilidades para atuar nas relações interpessoais, pois através do conhecimento humanístico foi possível o resgate do homem para o caminhar da história.

Em estudo realizado no Curso de Graduação de Administração na Universidade Federal de Santa Catarina, Buss e Reinert puderam concluir que foi encontrado um baixo índice de disciplinas humanas no curso, considerando que a socialização do saber amplo se faz cada vez mais necessária, já que se trata de um curso multidisciplinar por natureza, formado pelas mais diversas áreas de conhecimento, e que o conhecimento técnico não discutível, é importante, mas não sozinho; precisa ter uma base sólida para poder ser estruturado, tornando assim possível a formação de profissionais que possuam muito mais que conhecimento técnico, que sejam indivíduo formadores de opiniões.

Psicologia

O Homem: Trabalho e Participação no Quadro Geral do Desenvolvimento Organizacional

Para o homem se relacionar socialmente ele precisa atravessar barreiras que irão facilitar ou atrapalhar no seu processo de socialização, primeiramente ele vai incorporar os valores do ser humano, que fazem parte do nosso instinto e que vai se aprimorando com o convívio em grupo, isso significa que aprendemos a formar o nosso caráter de acordo com que a sociedade diz que é correto, isso leva o homem naturalmente a aprender a ser individualista, o que leva a ter esse valor é o convívio em sociedade, o desejo de mostrar a sua auto-afirmação.

Isso nos leva a perceber que o indivíduo necessariamente vai reagir durante determinadas situações de acordo com a sua vivência em grupo, proporcionando um ganho mais elevado, a presença de uma política voltada para o desenvolvimento do homem e sua qualidade de vida, oferecendo perspectiva, visando à satisfação entre o trabalho e o homem que forma um conjunto de fatores que dão sustentabilidade ao processo de construção entre indivíduo e grupos dentro do contexto organizacional, levando em consideração os valores pessoais, grupais, culturais e a realidade de cada um envolvido neste processo, a comunicação é indispensável para o desenvolvimento organizacional.

O dirigente é o mentor das decisões de extrema importância, a participação de todos aqueles que compõem o quadro de pensadores e executores para que não haja o autoritarismo, sendo dessa forma é mais fácil a aceitação das mudanças alcançadas, a produtividade esperada e não apenas parar punir e oprimir dessa forma evitariam os conflitos existentes nos meio organizacional

A política se insere a um contexto vinculado aos movimentos sociais, essa ação permite a aprendizagem do homem como ser social e político atrás do auto desenvolvimento de potencial humano e a correlação entre chefe e subordinado.

A qualidade de vida do trabalhador não depende apenas do ganho na participação financeira, com as participações no meio administrativo vem a proporcionar uma valorização de auto-estima do emprego. Com o progresso, a auto-satisfação do trabalhador no seu meio vai ser diretamente proporcional com seu grau de atuação dentro da empresa, influenciando direta e indiretamente nos colegas de equipe.

As relações interpessoais são reflexo da interação de indivíduos que se dispõem em meio organizacional, cujo desenvolvimento se dá quando a comunicação é promovida por dois ou mais grupos distintos. Segundo Kanaane, (1999, pág6) "para que haja pleno desenvolvimento e resultados satisfatórios no DO (Desenvolvimento Organizacional). Para Kanaane, para que o DO obtenha resultado, algumas ações deverão ser adotadas tais como: laboratório de sensibilidade, pesquisa de atitude e opinião, técnica de administração de conflitos grupais modelos de avaliação de personalidade, entre outros. Apesar de existir destintas culturas organizacionais é possível traçar um linear sem muita complexidade que empresas de diversos ramos de atividade se assemelham quanto a: mudanças no ambiente de trabalho, limitação na valorização do homem, a subjetividade de burocracia, excesso de competição, conflitos entre empregados, dessa forma as empresas agem como um mecanismo regulador dos departamentos de trabalho.

Já em empresas com cultura organizacional diferenciada, identificamos o oposto assegurando a todos uma oportunidade de participação e interação, enfatizando a atividade, predominando o favorecimento na formação de equipe que gerencia como foco o endomarketing ampliando os canais. Resultando em uma evolução significativa na qual o homem sente-se valorizado.

O desenvolvimento organizacional é uma análise reflexiva das variáveis socioculturais presentes, não deixamos de considerar as entre dependências com o sistema político- ideológico e as implicações nos níveis administrativos e operacionais.

Devemos enfatizar de forma a propiciar a "aprendizagem de duplo ciclo", ou seja, experiências vivenciadas pelos membros de uma organização; A partir do momento que este passa a ser incorporado pelo individuo que dela faz parte, há sinais de surgimento de um processo auto-regulador pelos membro que a compõem, no sentido de incorporar e receber os aspectos inerente aos papéis profissionais, tornando-os aceitáveis, negociáveis, mas flexíveis e adaptáveis ás circunstâncias. O processo interativo aflora quando os participantes de uma empresa trazem informações avaliativas (fed back), sobre posturas, tendo em vista o impacto dos mesmo no quadro geral da mudança pretendida.

O homem é modificado pelo meio em que vive ou passa a maior parte do tempo. Desde criança são preestabelecidas regras de convivência social, cada individuo tem uma visão e formação diferenciada, formando homens com caráter e ideologias de vida diferente.

Não só a competência profissional, mas também o contato sistemático são essenciais para a ascensão profissional. O modo de agir dentro da empresa também muda de acordo com as experiências sociais vividas, de diferentes categorias sociais. A nova visão de gerenciamento de pessoas no trabalho muda a idéia de centralização de poder e dá abertura para os funcionário mostrar a capacidade criativa e administrativa.

Com o processo e o avanço tecnológico da mão de obra robotizada, o trabalhador deixa de ter a satisfação de melhora no trabalho almejando um alto cargo, aumentando o conflito entre o capital, trabalho e satisfação.

Qualidade de vida não está diretamente ligada apenas ao salário, mas sim à satisfação financeira e bem estar. Valorização do cargo ocupado, bom relacionamento dentro e fora do local de trabalho. O empregado tem a visão de crescer na sua carreira profissional, em contrapartida sem empregador, necessita que ele se mantenha no atual cargo. Necessidade de mão de obra, postura do chefe em tomar decisões podem acarretar a insatisfação dos empregados, causando uma perda de produtividade decorrente do mal investimento.

A formação do caráter humano se tem pelas diversas relações. Não se basta por si só, à medida que se convive com outras classes sociais e grupos diferenciados.
sexta-feira, 14 de maio de 2010

Educação das Emoções

Ampla Gestão Apresenta:
O comportamento das emoções nas instituições




sexta-feira, 23 de abril de 2010

Teoria Geral da Administração


O Indivíduo e as Organizações
Na atualidade para se administrar uma organização de sucesso é preciso desenvolver estratégias, coordenar recursos, direções e controles capazes de fazer com que a organização alcance seus objetivos, atendendo as exigências do mercado e principalmente compensando e motivando as pessoas, pois são elas as responsáveis pelo sucesso almejado.
No princípio a Administração Científica vê o homem como um ser econômico, mostrando que ele é dotado de uma racionalidade capaz de escolher e buscar para si as melhores alternativas e resultados a partir de suas decisões, principalmente em termos de lucros, por conta dessas idéias vieram as críticas que apontavam que essa análise só poderia ser prevista na teoria e não na prática. Uma das idéias da Administração Científica defendida por Taylor de que só existia uma única maneira certa de realizar um trabalho, essa condição levava a total desumanização do homem podendo chegar a atingir a organização, pois esse método único de trabalho a longo prazo não aumentaria a produtividade, baseado nessas informações a Escola de Relações Humanas sugeriu a mudança de um homem econômico para homem social, em que apresentava o indivíduo como um ser que não poderia ser reduzido a trabalhar de maneira mecânica sem levar em consideração as suas necessidades de segurança, afeto, auto-realização e aprovação social, objetivando que a organização tocasse sua estrutura de maneira informal.
O Movimento Behaviorista propõe sobre os enfoques da Administração Cientifica e da Escola de Relações humanas, estudos sobre o comportamento administrativo até quaisquer procedimentos organizacionais, sejam de origem individual, grupal ou formal, destacando o indivíduo cujo comportamento é racional apenas com relação a um determinado objeto específico.
Quando se refere a uma organização estamos falando de uma empresa que é constituída legalmente na qual são determinados o seu funcionamento e o relacionamento que pode ser individual, ou formada por um grupo de determinadas pessoas, uma das características mais marcantes na Teoria Estruturalista é que o homem depende das organizações durante todo o seu ciclo de vida. Essa característica traça perfis vistos nas organizações da atualidade, tais como: a cooperação, que é atribuída quando existe a real vontade de alcançar objetivos que são a satisfação total do cliente, o lucro na comercialização e a remuneração do material humano, a flexibilidade, que permite a transformação imediata das idéias ao decorrer das necessidades organizacionais.
Assim a Teoria Clássica vê o homem como “homo economicus” já a Teoria da Relações Humanas estuda o comportamento do indivíduo no trabalho que é determinado pelo grupo a que pertence. No trabalho o indivíduo tem necessidades de se sentir integrado, logo age de acordo com determinadas regras e normas estabelecidas por esse grupo, e os behavioristas de orientação positivista trabalham com o princípio de que a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.
Surge um novo conceito de organização e um novo conceito de homem: o homem organizacional. Os autores estruturalista procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista inaugura os estudos acerca dos ambientes dentro do conceito de que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente.
Até agora, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Quando se inclui o ambiente na estrutura sistêmica, deve-se observar o papel do principal agente do sistema: o gestor. Segundo essa teoria, a empresa é vista como um sistema organizador e transformador de inputs trazidos do ambiente em outputs para o mesmo ambiente. (AIROLDI et al., 1989, p. 73).
A empresa por este enfoque é, à semelhança de um ser vivo, um sistema que quanto mais se torna complexo, mais autonomia ganha em relação à sua própria auto-organização. Dentro desta concepção, a personalidade jurídica da empresa representa algo mais que a união de pessoas físicas em sociedade, representa o próprio sistema.
A teoria Neoclássica, como sua denominação indica, tem origem no Enfoque Clássico. A nova teoria reafirma o postulado clássico, indicando que Taylor e Fayol nunca estiveram fora de moda. Difere, apenas, quanto à coerência de suas colocações; no passado a proposta era homogênea quanto à linha de pensamento, enquanto que agora o novo enfoque adota uma linha mais heterogênea, ou seja, mescla a formalidade e a rigidez com uma postura mais liberal e humanista.
sexta-feira, 26 de março de 2010

O Terminal
(Comunicação e Linguagem)


A comunicação é essencial entre os indivíduos com diversidades de conhecimento culturais, étnicos sócio-políticos, que buscam através da linguagem, meio de expressarem suas necessidades e pensamentos. Sabemos que a comunicação é a ferramenta mais importante para o desenvolvimento e evolução do processo construtivo e pode ocorrer de diversas formas. Através do filme O Terminal dirigido por Steven Spielberg no qual Tom Hanks interpreta o papel principal, Viktor Navorski, que chegando ao aeroporto de Nova York é impedido de entrar na cidade, pois o seu país, a fictícia Krakozhia, sofreu um golpe de estado devido a uma revolução e seu passaporte foi cancelado, deparando-se então com uma infinidade de informações ate então desconhecidas de sua realidade por não dominar o código linguístico local, o idioma inglês.

A comunicação pode ocorrer de varias maneiras, não exclusivamente de forma verbal como ocorreu no filme, inicialmente Viktor não conseguia estabelecer esta troca de informações, tendo que adaptar-se ao meio para decodificar a linguagem encontrada. Na cena que informa a situação do seu país mesmo sem entender o que a reportagem narrava ele foi capaz de compreender que se tratava de Krakozhia por ouvir o hino nacional, pois a forma de comunicação utilizada foi a linguagem mista.

Viktor passou a observar o comportamento das pessoas que transitavam naquele local, assim como as placas espalhadas por todas as partes identificando locais diversos, tais como placas e cones amarelos espalhados pelo chão que identificavam piso molhado. Apesar de dominarem a linguagem mista as pessoas que passavam por estarem despercebidas acabavam ignorando a mensagem e consequentemente escorregando e caindo, foi a partir daí que surgiu o envolvimento amoroso com a comissária de bordo Amélia Warren (Catherine Zeta Jones). Aos poucos aquele estrangeiro foi encontrando formas de se comunicar com os funcionários das lojas e da praça de alimentação do aeroporto.

Para Navorski as cores foram aliadas a sua interpretação, pois todas as vezes que tentava conseguir a liberação para ser aceito na cidade de Nova York, a oficial Dolores Torres (Zoe Saldanã) utilizava o carimbo vermelho identificando que seu passaporte não estava liberado e que ele era inaceitável, podendo assim compreender que quando o carimbo verde fosse utilizado ele seria aceito.

Podemos identificar em O Terminal, que a comunicação se apresenta em diversas linguagens e códigos, que podem ser vistos ao longo do filme, transmitido pelas personagens através de diversos meios de comunicação, tendo como característica a construção de uma linguagem própria, fazendo com que interajam, mesmo sem dominarem o código.

Ampliando a gestão

Minha foto
Salvador, Bahia, Brazil
Venho através desse blog, passar os conteúdos e trabalhos aprendidos na Faculdade Castro Alves.

Prossiga

Pesquisar

Quem vai ganhar a copa de 2010?

Seguidores